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Portugal na Bancarrota – Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa

14,00€

Autor: Jorge Nascimento Rodrigues
Págs.: 160
ISBN: 978-989-615-174-4
1ª Edição:  Mar/2012
Categorias: Finanças, Globalização (Expansão Portuguesa), História de Portugal Etiquetas: Descobrimentos, Expansão Portuguesa, Globalização, Jorge Nascimento Rodrigues
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Descrição

Esta obra é um concentrado de informação histórica. E não apenas de história das bancarrotas como, à primeira vista, poderia parecer.
João Silvestre, jornalista do Expresso

 

 

A ameaça do perigo de bancarrota é uma realidade. Daí, o mérito deste livro dando o alerta.
Adriano Vasco Rodrigues, arqueólogo e etnógrafo

 

 

Não há nenhum fado que nos obrigue a repetir os erros da História.
Ricardo Cabral, professor da Universidade da Madeira e CEEAplA

 

O filme que aqui se conta, começa, bem longe no tempo, com o Mestre de Aviz e a situação de quase-bancarrota a que o país chegou antes do início do processo de Expansão, no início do século XV. Mas, oficialmente, o primeiro incumprimento da dívida soberana só ocorreria em 1560; o último, no final da monarquia, acabou com uma reestruturação da dívida cuja negociação durou dez anos. Ao todo foram oito episódios que colocaram Portugal na galeria dos países com maior número de defaultsaté ao final do século XIX.

Pelo caminho morreu o capitalismo monárquico português que transformara o país numa placa mundial de reexportação e no primeiro império global em rede da história. O parto da economia liberal da geração de revolucionários de Oitocentos, que prometia um amanhã radioso, colocando no mundo um novo país industrializado no pelotão europeu da frente, soçobrou perante dois poderes fáticos que se casavam: os desígnios de um ecossistema financeiro que vivia do proteccionismo alfandegário e da alavanca do endividamento público, e as necessidades do Erário Régio – e depois do Orçamento de Estado – que dependiam como pão para a boca das receitas das alfândegas e dos empréstimos em Londres, Paris e Berlim.

Se há um padrão que se pode extrair desta história é que as bancarrotas e quase-bancarrotas entre 1544 e 1892 têm a ver com o esgotamento de ‘modelos’ económicos que dominaram a evolução do país ao longo de séculos. Um contágio vindo de fora, uma nova fase de globalização e uma crise financeira global funcionaram, depois, como gatilho.

 ÍNDICE

AGRADECIMENTOS

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO

Europa: o berço das bancarrotas soberanas
O esgotar de dois modelos económicos
Cinco ciclos da história da dívida
O “golpe” de Nixon e a desmaterialização acelerada da finança
Duas vagas de globalização
PAINEL I: As primeiras bancarrotas na Europa 
CAPÍTULO 1 NÃO ESTAMOS SOZINHOS
A diplomacia do Imperialismo
PAINEL II: As 8 bancarrotas do Estado português
 CAPÍTULO 2 1384-1422: MESTRE DE AVIZ – O CAMPEÃO DA HIPERINFLAÇÃO
CAPÍTULO 3 1544: A QUASE BANCARROTA DECLARADA NA FLANDRES
A troca desigual entre Lisboa e Antuérpia
A herança manuelina deixada a um jovem de 19 anos
Inundados de “papéis aflitos”
PAINEL III: As Descobertas Marítimas e o nascimento do Capitalismo Moderno
CAPÍTULO 4 1560: A HERANÇA QUE A VIÚVA RECEBEU – O PRIMEIRO DEFAULT OFICIAL
Juros “perigosos” para a consciência de quem empresta
A condição de reexportador
O analfabetismo em contabilidade
Os caminhos da prata
PAINEL IV: A Revolução Financeira que Lisboa perdeu 
CAPÍTULO 5 1605: O DEFAULT COM SABOR CASTELHANO
O envolvimento ‘voluntário’ dos credores
Dois séculos de ‘vaca leiteira’
Uma “perda” que não estava nos planos liberais
A herança reformista liberal
CAPÍTULO 6 1828-1834: A FACTURA DO “MIGUELISMO”
A guerra dos empréstimos
CAPÍTULO 7 1837 A 1852: O CALVÁRIO DE QUATRO INCUMPRIMENTOS NO REINADO DE MARIA DA GLÓRIA
Entram em cena os “melhoramentos materiais”
Dívida supera 100% em percentagem do PIB
A ascensão da nova nobreza da classe burguesa
Um take off que não ocorreu
As armadilhas em que se aprisionaram os industriais
CAPÍTULO 8  1892-1902: A LONGA REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA SOBERANA NO FINAL DA MONARQUIA
Os avisos da revista The Economist
A “originalidade” do sistema orçamental português
Do pacotão de Oliv. Martins à decisão de Dias Ferreira
Rivalidades geopolíticas evitam protectorado
Ditadura militar vai a Genebra
CONCLUSÃO: DO CAPITALISMO MONÁRQUICO PORTUGUÊS À ECONOMIA “LIBERAL” FINANCISTA
O capitalismo monárquico português entre 1412 e 1600
O colapso do papel reexportador do capitalismo monárquico português
A primeira tentativa de take off e o novo “modelo” económico nascente a partir de 1850
BIBLIOGRAFIA
APÊNDICE: BREVE HISTÓRIA DAS BANCARROTAS NA GRÉCIA
Mergulhada em guerras e sujeita a ocupações
Episódios de incumprimento

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